Coadjuvante, atacante vira unanimidade no Timão e se aproxima de Ronaldo e Roberto
Jorge Henrique tem sido uma boa opção ofensiva desde o ano passado
Baixinho e discreto. Mesmo assim, raçudo, voluntarioso e decisivo em muitos momentos importantes. Essa tem sido a trajetória de Jorge Henrique pelo Corinthians. Apesar de sua segunda temporada no clube ainda estar no início, o atacante já tem mostrado por que é tão querido por Mano Menezes e pela torcida.
Para quem acompanhou o Timão na temporada passada, a boa atuação do jogador contra o Bragantino não foi uma novidade. Se for lembrado apenas o título da Copa do Brasil, o antigo camisa 23 foi decisivo nas quartas de final, contra o Fluminense, e na decisão, diante do Internacional. Aliás, contra os gaúchos, o corintiano conseguiu balançar redes nas duas partidas da decisão.
O próprio torcedor alvinegro já reconhece o valor de Jorge Henrique. Quando a escalação do time foi anunciado no placar eletrônico do Pacaembu, na última quarta, o jogador só não foi mais ovacionado que Roberto Carlos e Ronaldo. Mesmo assim, ele não se importa em ser coadjuvante dos pentacampeões.
- Preciso estar orgulhoso de atuar ao lado deles. Se somos todos os outros coadjuvantes, é porque Ronaldo e Roberto Carlos já fizeram algo para serem os personagens principais. Também quero ser um personagem principal um dia e trabalho para isso. Os dois, por tudo que fizeram, merecem esse destaque - disse o atacante ao LANCENET!, um dia após ter decidido a vitória na estreia dos astros.
Na História do Timão, muitos coadjuvantes se tornaram estrelas em decisões. Foi assim com Tupãzinho no Brasileiro de 1990, André Luiz no Paulistão de 97, Dinei no Brasileirão de 99, Jorge Wagner no Paulistão de 2003... Será a vez de São Jorge na Libertadores do centenário?
Confira o Bate-Bola com Jorge Henrique:
LANCENET!: Com o time reforçado, qual seu diferencial para ficar com uma vaga entre os titulares?
Jorge Henrique: Se eu mantiver a determinação que tive durante toda a temporada passada e jogar o mesmo futebol, tenho grandes chances de continuar como titular. Sempre cheguei sem alarde nos clubes que defendi e fui conquistando meu espaço aos poucos. Aqui no Corinthians, não foi diferente.
Jorge Henrique: Se eu mantiver a determinação que tive durante toda a temporada passada e jogar o mesmo futebol, tenho grandes chances de continuar como titular. Sempre cheguei sem alarde nos clubes que defendi e fui conquistando meu espaço aos poucos. Aqui no Corinthians, não foi diferente.
LNET!: Você ensaiou a comemoração do gol com o Roberto Carlos. Qual foi aquela dança?
JH: Era apenas um funk.
JH: Era apenas um funk.
LNET!: Você já comentou que não sabe direito sua posição no Corinthians. Mas em qual setor do campo você prefere jogar?
JH: Pertinho do gol, mas já atuei como meia e até mesmo como lateral em outros clubes. Não tenho problema em me adaptar. O Mano Menezes costuma dizer que “hoje você jogar naquele cantinho...”. Quando ele diz isso, faz referência ao espaço que existe entre as duas bandeirinhas de córner (risos).
JH: Pertinho do gol, mas já atuei como meia e até mesmo como lateral em outros clubes. Não tenho problema em me adaptar. O Mano Menezes costuma dizer que “hoje você jogar naquele cantinho...”. Quando ele diz isso, faz referência ao espaço que existe entre as duas bandeirinhas de córner (risos).
LNET!: Você é fã de Romário e contra o Bragantino atuou com a camisa 11. Pretende usar esse número nessa temporada? Ou prefere o manter o 23?
JH: Não. Na verdade, prefiro utilizar o número 23, que já venho usando, pois é o dia do meu nascimento e do padroeiro do clube, que também tem Jorge em seu nome (São Jorge).
JH: Não. Na verdade, prefiro utilizar o número 23, que já venho usando, pois é o dia do meu nascimento e do padroeiro do clube, que também tem Jorge em seu nome (São Jorge).
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