Graças à entrada decisiva do garoto Neymar durante a partida e também à tarde inspirada do goleiro Felipe, o Santos derrotou o Náutico por 3 a 1, neste sábado, no Pacaembu, e chegou aos 45 pontos após 34 jogos no Campeonato Brasileiro. Com a derrota, a equipe pernambucana permanece com 35 pontos, na zona de rebaixamento.
O primeiro gol do Santos - que não vencia há exatos 30 dias - saiu de pênalti cobrado por Kléber Pereira, aos 30 minutos da etapa inicial. No segundo tempo, Neymar ampliou para 2 a 0 aos 13, mas Ailton, de pênalti, diminuiu para o Náutico.
Nos últimos minutos, o goleiro Felipe, do Santos, fez pelo menos três ótimas defesas e evitou o empate da equipe visitante. Aos 44 minutos, o castigo veio para o Náutico: Neymar, de novo, deixou sua marca e decretou a vitória do time de Vanderlei Luxemburgo: 3 a 1.
O jogo
A partida começou com os santistas mostrando que estavam mesmo determinados a dar fim a qualquer possibilidade de rebaixamento. E a pressão começou logo aos sete minutos, quando Paulo Henrique Lima bateu escanteio, Rodrigo Souto desviou e Kléber Pereira se esticou todo, mas não alcançou a bola, quase marcando o primeiro gol alvinegro.
Três minutos depois, o Santos voltou a assustar o goleiro Gledson. Ganso bateu a falta por cima da barreira, procurando tirar a bola do raio de ação do arqueiro do Náutico. O objetivo foi alcançado, só que a bola bateu no travessão, para a sorte dos visitantes. Aos 15, o time da Vila Belmiro teve mais uma boa oportunidade. Novamente com Paulo Henrique Lima, que esticou a bola para Róbson, que acabou finalizando rente a trave esquerda de Glédson.
De tanto receber pressão do Alvinegro, os pernambucanos resolveram responder. E com muito perigo. Aos 24, Irênio cobrou uma falta na cabeça de Bruno Mineiro. O atacante alvirrubro cabeceou consciente, no canto esquerdo de Felipe, acertando a trave. No rebote, o próprio Bruno Mineiro tentou completar para o gol, no entanto, acabou chutando para fora.
Logo sem seguida, o Náutico chegou perigosamente outra vez. Mais uma vez Irênio bateu uma falta da esquerda, a bola passou por todo mundo e acabou saindo rente a trave de Felipe, que após o susto, deu uma bronca, cobrando uma melhor marcação na bola parada de sua defesa.
As duas chances criadas pelo time pernambucano acabaram despertando os santistas. Tanto que aos 29, saiu o primeiro gol do Alvinegro Praiano no Pacaembu. Róbson sofreu pênalti de Michel. Na cobrança, Kléber Pereira mostrou categoria para deslocar o goleiro adversário, abrindo o placar para sua equipe.
Animados pelo gol, os santistas quase ampliaram o marcador. Aos 31, Kléber recebeu um bom passe dentro da área e, de virada, bateu com força, exigindo boa intervenção de Gledson, que espalmou a bola para escanteio.
Mas, com 38, os nordestinos voltaram a assustar. Carlinhos Bala fez bom lance pela esquerda, em jogada ensaiada no escanteio, e cruzou na medida para Fernando. O zagueiro alvirrubro subiu, sozinho, e cabeceou para o gol. Atento, Felipe espalmou a bola, evitando o gol de empate dos visitantes.
No segundo tempo, o Santos voltou melhor. Com Neymar entrando no lugar de Jean, no ataque, os santistas passaram a ter mais velocidade no ataque. O jovem atacante, que retornava ao time após participar da decepcionante campanha da seleção brasileira sub-17, eliminada na primeira fase do Mundial da categoria na Nigéria, mostrou que estava com vontade de jogar e ajudar a sua equipe a vencer.
Primeiro, aos 12, Neymar driblou dois marcadores, gingou para cima da zaga e bateu para o gol, exigindo boa defesa de Gledson. No minuto seguinte, o garoto não perdoou. O jovem atacante recebeu a bola de Madson - que havia acabado de entrar, substituindo Róbson -, enganou o zagueiro e tocou de bico, no canto direito do goleiro alvirrubro, para fazer o segundo gol santista no duelo.
A partir do gol de Neymar, o Santos passou a atuar com maior tranquilidade e as chances de gol passaram a ser maiores. Madson bateu uma bola na trave e Ganso, que não completou um passe de Léo, poderiam ter definido de vez o confronto, porém, acabaram não definindo o confronto.
E o Náutico aproveitou. Aos 22, o árbitro marcou um pênalti de Rodrigo Mancha, apesar da reclamação dos alvinegros. Aílton cobrou, sem chances para Felipe, recolocando os nordestinos na disputa.
Empolgado, o Náutico passou a encurralar o Alvinegro Praiano em seu campo. Aílton recebeu uma boa enfiada de bola e rolou para Ferreira. O atacante, na entrada da pequena área, iria empatar o jogo. Entretanto, Pará estava na cobertura e chegou a tempo de desviar o chute, mandando a bola para escanteio, evitando o empate alvirrubro.
No final do jogo, os pernambucanos tiveram mais duas grandes oportunidades para chegar à igualdade. Aos 42, Rodrigo Mancha evitou o gol de Juliano, que estava cara a cara com o goleiro Felipe. Na sequência, em cobrança de escanteio, o zagueiro Márcio quase empatou, ao cabecear firme, para uma grande defesa de Felipe, com o pé direito.
Só que se o Náutico não marcou, o Santos sim. Neymar recebeu um passe de Madson, cortou o seu marcador e, com sutileza, tocou a bola no canto direito de Glédson, marcando o seu segundo gol na partida, o terceiro dos santistas, para a alegria dos torcedores do clube que compareceram ao Pacaembu e ovacionaram o nome da jovem revelação alvinegra ao final do duelo.
FICHA TÉCNICA
SANTOS 3 X 1 NÁUTICO
Local: Estádio Pacaembu, em São Paulo (SP)
Data: 7 de novembro de 2009, sábado
Árbitro: Wagner Tardelli Azevedo (Especial-SC)
Assistentes: Alcides Zawaski Pazetto e Kléber Lúcio Gil (ambos de SC)
Renda: R$ R$ 200.920,00
Público: 11.304 pagantes
Cartões amarelos: Rodrigo Souto, Róbson e Léo (Santos); Irênio, Anderson Santana, Johnny e Márcio (Náutico)
Gols: SANTOS: Kléber Pereira, de pênalti, aos 29 minutos do primeiro tempo; Neymar, aos 13 minutos do segundo tempo e aos 44 minutos do segundo tempo; NÁUTICO: Ailton, de pênalti, aos 22 minutos do segundo tempo
SANTOS: Felipe; Pará, Adaílton, Eli Sabiá e Léo; Rodrigo Mancha, Rodrigo Souto, Róbson (Madson) e Paulo Henrique Lima; Jean (Neymar) e Kléber Pereira (Felipe Azevedo)
Técnico: Vanderlei Luxemburgo
NÁUTICO: Glédson; Márcio, Fernando (Juliano) e Anderson Santana; Patrick, Johnny, Aílton, Irênio (Mariano Torres) e Michel; Carlinhos Bala (Ferreira) e Bruno Mineiro
Técnico: Geninho
O primeiro gol do Santos - que não vencia há exatos 30 dias - saiu de pênalti cobrado por Kléber Pereira, aos 30 minutos da etapa inicial. No segundo tempo, Neymar ampliou para 2 a 0 aos 13, mas Ailton, de pênalti, diminuiu para o Náutico.
Nos últimos minutos, o goleiro Felipe, do Santos, fez pelo menos três ótimas defesas e evitou o empate da equipe visitante. Aos 44 minutos, o castigo veio para o Náutico: Neymar, de novo, deixou sua marca e decretou a vitória do time de Vanderlei Luxemburgo: 3 a 1.
O jogo
A partida começou com os santistas mostrando que estavam mesmo determinados a dar fim a qualquer possibilidade de rebaixamento. E a pressão começou logo aos sete minutos, quando Paulo Henrique Lima bateu escanteio, Rodrigo Souto desviou e Kléber Pereira se esticou todo, mas não alcançou a bola, quase marcando o primeiro gol alvinegro.
Três minutos depois, o Santos voltou a assustar o goleiro Gledson. Ganso bateu a falta por cima da barreira, procurando tirar a bola do raio de ação do arqueiro do Náutico. O objetivo foi alcançado, só que a bola bateu no travessão, para a sorte dos visitantes. Aos 15, o time da Vila Belmiro teve mais uma boa oportunidade. Novamente com Paulo Henrique Lima, que esticou a bola para Róbson, que acabou finalizando rente a trave esquerda de Glédson.
De tanto receber pressão do Alvinegro, os pernambucanos resolveram responder. E com muito perigo. Aos 24, Irênio cobrou uma falta na cabeça de Bruno Mineiro. O atacante alvirrubro cabeceou consciente, no canto esquerdo de Felipe, acertando a trave. No rebote, o próprio Bruno Mineiro tentou completar para o gol, no entanto, acabou chutando para fora.
Logo sem seguida, o Náutico chegou perigosamente outra vez. Mais uma vez Irênio bateu uma falta da esquerda, a bola passou por todo mundo e acabou saindo rente a trave de Felipe, que após o susto, deu uma bronca, cobrando uma melhor marcação na bola parada de sua defesa.
As duas chances criadas pelo time pernambucano acabaram despertando os santistas. Tanto que aos 29, saiu o primeiro gol do Alvinegro Praiano no Pacaembu. Róbson sofreu pênalti de Michel. Na cobrança, Kléber Pereira mostrou categoria para deslocar o goleiro adversário, abrindo o placar para sua equipe.
Animados pelo gol, os santistas quase ampliaram o marcador. Aos 31, Kléber recebeu um bom passe dentro da área e, de virada, bateu com força, exigindo boa intervenção de Gledson, que espalmou a bola para escanteio.
Mas, com 38, os nordestinos voltaram a assustar. Carlinhos Bala fez bom lance pela esquerda, em jogada ensaiada no escanteio, e cruzou na medida para Fernando. O zagueiro alvirrubro subiu, sozinho, e cabeceou para o gol. Atento, Felipe espalmou a bola, evitando o gol de empate dos visitantes.
No segundo tempo, o Santos voltou melhor. Com Neymar entrando no lugar de Jean, no ataque, os santistas passaram a ter mais velocidade no ataque. O jovem atacante, que retornava ao time após participar da decepcionante campanha da seleção brasileira sub-17, eliminada na primeira fase do Mundial da categoria na Nigéria, mostrou que estava com vontade de jogar e ajudar a sua equipe a vencer.
Primeiro, aos 12, Neymar driblou dois marcadores, gingou para cima da zaga e bateu para o gol, exigindo boa defesa de Gledson. No minuto seguinte, o garoto não perdoou. O jovem atacante recebeu a bola de Madson - que havia acabado de entrar, substituindo Róbson -, enganou o zagueiro e tocou de bico, no canto direito do goleiro alvirrubro, para fazer o segundo gol santista no duelo.
A partir do gol de Neymar, o Santos passou a atuar com maior tranquilidade e as chances de gol passaram a ser maiores. Madson bateu uma bola na trave e Ganso, que não completou um passe de Léo, poderiam ter definido de vez o confronto, porém, acabaram não definindo o confronto.
E o Náutico aproveitou. Aos 22, o árbitro marcou um pênalti de Rodrigo Mancha, apesar da reclamação dos alvinegros. Aílton cobrou, sem chances para Felipe, recolocando os nordestinos na disputa.
Empolgado, o Náutico passou a encurralar o Alvinegro Praiano em seu campo. Aílton recebeu uma boa enfiada de bola e rolou para Ferreira. O atacante, na entrada da pequena área, iria empatar o jogo. Entretanto, Pará estava na cobertura e chegou a tempo de desviar o chute, mandando a bola para escanteio, evitando o empate alvirrubro.
No final do jogo, os pernambucanos tiveram mais duas grandes oportunidades para chegar à igualdade. Aos 42, Rodrigo Mancha evitou o gol de Juliano, que estava cara a cara com o goleiro Felipe. Na sequência, em cobrança de escanteio, o zagueiro Márcio quase empatou, ao cabecear firme, para uma grande defesa de Felipe, com o pé direito.
Só que se o Náutico não marcou, o Santos sim. Neymar recebeu um passe de Madson, cortou o seu marcador e, com sutileza, tocou a bola no canto direito de Glédson, marcando o seu segundo gol na partida, o terceiro dos santistas, para a alegria dos torcedores do clube que compareceram ao Pacaembu e ovacionaram o nome da jovem revelação alvinegra ao final do duelo.
FICHA TÉCNICA
SANTOS 3 X 1 NÁUTICO
Local: Estádio Pacaembu, em São Paulo (SP)
Data: 7 de novembro de 2009, sábado
Árbitro: Wagner Tardelli Azevedo (Especial-SC)
Assistentes: Alcides Zawaski Pazetto e Kléber Lúcio Gil (ambos de SC)
Renda: R$ R$ 200.920,00
Público: 11.304 pagantes
Cartões amarelos: Rodrigo Souto, Róbson e Léo (Santos); Irênio, Anderson Santana, Johnny e Márcio (Náutico)
Gols: SANTOS: Kléber Pereira, de pênalti, aos 29 minutos do primeiro tempo; Neymar, aos 13 minutos do segundo tempo e aos 44 minutos do segundo tempo; NÁUTICO: Ailton, de pênalti, aos 22 minutos do segundo tempo
SANTOS: Felipe; Pará, Adaílton, Eli Sabiá e Léo; Rodrigo Mancha, Rodrigo Souto, Róbson (Madson) e Paulo Henrique Lima; Jean (Neymar) e Kléber Pereira (Felipe Azevedo)
Técnico: Vanderlei Luxemburgo
NÁUTICO: Glédson; Márcio, Fernando (Juliano) e Anderson Santana; Patrick, Johnny, Aílton, Irênio (Mariano Torres) e Michel; Carlinhos Bala (Ferreira) e Bruno Mineiro
Técnico: Geninho
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