Mesmo com média de equipe rebaixada, jogadores santistas exaltam 'evolução tardia' na competição
Treinador iguala pior sequência do Peixe em Brasileiros
Considerado um bom resultado por Vanderlei Luxemburgo, o empate contra o Atlético Paranaense por 1 a 1, quarta-feira, na Arena da Baixada, serviu para igualar a pior sequência do treinador em Brasileiros sob o comando da equipe santista.
Se o Peixe não vencer o Flamengo, neste sábado, no Rio de Janeiro, chegará à quinta partida sem vitória. Será a pior marca de Luxa em todas as suas passagens pelo clube, desde 1997.
Os números vão contra o que técnico e jogadores têm cansado de afirmar após as últimas partidas, de que o Santos vem em uma crescente e que poderia brigar por melhores posições se o Brasileirão já não estivesse tão perto do final.
– Nosso time está no caminho certo. Apesar de estar no fim do campeonato, estamos em uma crescente – declarou Madson após o empate contra o Furacão em Curitiba.
Desde o clássico contra o Palmeiras, há seis rodadas, Luxemburgo tem destacado a evolução nas apresentações do time. De lá para cá, porém, o Peixe conquistou apenas seis pontos de 18 que foram disputados. Isso significa uma média de um ponto por jogo.
Se satisfeitos com os últimos resultados os santistas fizessem valer a média para todo o campeonato, o Santos estaria hoje com 32 pontos, lutando contra o rebaixamento.
– É pouco (vaga na Sul-Americana), mas infelizmente é a nossa realidade. Começamos a nos encontrar muito tarde no campeonato. Desde o jogo contra o Sport, quando mudamos o nosso ritmo e padrão de jogo, passamos a ter um padrão vencedor. Mas conseguimos isso muito tarde – afirma o volante Rodrigo Souto.
Diferentemente do que os atletas pregam, o momento é tão adverso que Luxemburgo pode ter com esse elenco a pior sequência em um Brasileirão enquanto comandante do Santos. A média de pontos do Alvinegro nas últimas seis rodadas não reflete o otimismo exacerbado.
Em vez de lamentarem o “cedo” término do Nacional, os santistas deveriam comemorar o fim próximo da competição. Com a média atual, a degola seria questão de (pouco) tempo.
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